"O mundo do faz de conta lado a lado com a realidade"

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

:: COMO CRIAR UM CONTO DE FADAS


What's on é um programete que passa nos intervalos da Universal Channel, um dos canais do sistema sat da globo.com, e dessa vez ele invade o Mundo Fabuloso para te mostrar a melhor forma de se criar um "conto de fadas" para o cinema. Acompanhe nesse link!


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

:: ADMIRÁVEL MUNDO (NEM TÃO) NOVO


Espelho, espelho meu.

por Lorreine Beatrice

Pensar na tradição oral é imaginar quase sempre a mesma cena: antigos povos ao redor da fogueira, narrando seu cotidiano de caça e sobrevivência, clamando por deuses e tecendo histórias para explicar o pulsante mundo ao redor.

Se dermos um pause na cena e observarmos com devida atenção, veremos que há um aspecto comunicacional nisso tudo: a mensagem – ou seja, a história contada – não precisava de um meio, ia diretamente da voz do emissor aos ouvidos do receptor. O feedback podia ser instantâneo e os ruídos mais facilmente reparáveis.

Ainda se dermos um zoom para observar as expressões daqueles humanos ao redor da fogueira, veremos que tal proximidade entre o emissor e o receptor garantia um jeito único de narração.

Depois, foi como se o homem saísse das cavernas e partisse rumo à civilização, ora em câmera lenta, ora em fast motion. Com a chegada da escrita, em especial, da imprensa de Gutenberg, as narrativas se espalharam pelo mundo e foram, aos poucos, ganhando outros meios para ligar emissor e receptor: livros, revistas, filmes, telenovelas e até a internet veio dar uma forcinha (ou uma grande força).

Chegou quase como coadjuvante, mas ganhou ares de protagonista. Tudo porque a web, além de facilitar a propagação de diferentes manifestações narrativas, coloca emissores e receptores em contato quase que direto, em blogs, redes e portais.

É que a narração é algo que evolui conforme o ser humano e o jeito dele se comunicar. Simples não? Mas o “the end” ninguém sabe onde dará.

Lorreine escreve para o Mundo Fabuloso todas as quintas-feiras na seção “Espelho, espelho meu”.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

:: ALEGRIA DE ANÃO


Líder brasileira no segmento de desodorantes masculinos, a marca
AXE, da Unilever, vem ampliando sua participação de mercado à medida que se firma como uma marca jovem, irreverente, inovadora e que vai ao encontro dos valores do jovem contemporâneo.


Suas campanhas publicitárias rompem padrõ
es com uma linguagem ousada e moderna, conquistando o nosso consumidor pelo humor inteligente. E isso pode ser conferido naquela clássica campanha onde o Jeremias (personagem criado para suas ações de marketing) arrebatava os corações de todas as garotas que trilhava seu caminho. Lembrou? Então veja ela na versão fabulosa com um dos anões e 7 Brancas de Neves ao seu dispor. Desodorante mágico esse, hein?

domingo, 24 de fevereiro de 2008

:: HATE THAT I LOVE YOU

SODA POP

2007 foi mesmo “o ano” para que Rihanna fosse realmente exposta na mídia mundial e ocupasse um posto de destaque na categoria Pop, Dance e R&B. E hit “Umbrella” que o diga. Mas a cantora já era figura conhecida e constante no play list dos baladeiros de plantão, ainda mais com o estouro do sucesso de 2006, "Unfaithful". (Apesar de "S.O.S." ter sido o single que mais tempo se manteve nos tops mundiais).


Do terceiro álbum Good Girl Gone Bad, lançado em junho passado, outras músicas como "Shut Up and Drive" e "Don't Stop the Music" também surgiram para marcar sua carreira internacional. Mas é "Hate That I Love You", o seu último single que conta com a participação de outro talento da nova geração, Ne-Yo, que o SODA POP apresenta como a melhor da semana, aqui no Mundo Fabuloso. Confira o clipe!





Faça o download dessa música!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

QUANDO EU FALAVA DESSAS CORES MÓRBIDAS


Espelho, espelho meu.

por Lorreine Beatrice

Todo mundo sabe que a morte na literatura fascina tanto (ou mais) que as próprias manifestações de vida. Talvez pela sua essência desconhecida, talvez pela atmosfera de mistério que teima em aparecer.

Melhor ainda é quando Thanatos ganha traços humanose passa a ser um de nós. Ao mesmo tempo em que desempenha sua função (mórbida) evidente, abre espaço para fraquezas e medos tipicamente humanos.

Dentre tantos exemplos, escolho duas representações peculiares da morte. A primeira é retratada em As Intermitências da Morte, do escritor português José Saramago. O primeiro grande fato da narração é “No dia seguinte ninguém morreu”. Se até a morte hesita, você pode imaginar quão confuso fica o mundo a partir de então. A morte, nesse caso, escreve cartas e manda seus próprios avisos, como um arauto de si mesmo.

Na segunda parte do livro, porém, quando uma das cartas começa a voltar, ela transfigura-se em humano (humana, para ser exato) e aproxima-se do destinatário que ela não consegue matar. A partir daí, a narração ganha um tom mais intimista, para contar a história de duas “pessoas” específicas, afastando-se um pouco do tom caótico social tão presente nas obras de Saramago.

Já ouvi gente dizer que As Intermitências da Morte é mais uma junção de clichês de um mestre português que tenta ser original. Já ouvi que é um livro interessantíssimo, que faz pensar no coletivo e no individual. Indiferente às declarações, o que afirmo é que vale a pena ser conferida a maneira com que a morte é humanizada pelo autor. Sim, ela é fria e calculista como toda a morte imaginada, mas tem momentos de ponderação.

O segundo exemplo desmente o que acabo de dizer acima. Não, a morte imaginada não é sempre fria e calculista. Não, ao menos, no livro A Menina que Roubava Livros, de Marcus Zusak. A morte é a narradora dessa história e, como toda boa narradora, precisa ser sensível para captar certos relances. Deve ter um olhar além do comum. A morte se encontra três vezes, frente a frente, com a protagonista Liesel, mas a acompanha por toda a vida (como que à espera de levá-la). Sem ser uma narradora onipresente, a morte tem uma serenidade para anunciar acontecimentos futuros e resgatar passados, como quem relembra uma história. Sim, em A Menina que Roubava Livros, a morte vive e reside, com uma poesia pulsante.

Há os que reclamem dos clichês nesse segundo caso também, mas eu destaco as metáforas coloridas que o autor emprega na voz de sua narradora, que tinha tudo para ser frívola e não é. Tudo porque, ao menos na literatura, até a morte tem cores vivas.

Lorreine escreve para o Mundo Fabuloso todas as quintas-feiras na seção “Espelho, espelho meu”.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

:: NO UNIVERSO DE MARINA COLASANTI


“Os contos de fadas foram mandados para a tinturaria, a fim de limpá-los de qualquer mancha de sangue. O resultado foi que, ao limpar-se o sangue visível, drenou-se também o invisível, aquele que corre nas veias das histórias, que as anima e lhes dá vida. E os belos contos de fadas ficaram pálidos, fracos, com um pé na UTI.” - Marina Colasanti

por Cláudio Brasil

Todo dia tem “uma pá de gente nova” conhecendo o Mundo Fabuloso através de pesquisas, indicações ou mesmo caindo de para-quedas pelo nosso URL. E um fato impressionante que foi observado, é que: como ainda existe quem olhe para o nosso blog com ares duvidosos e contrariados sobre essa temática “fantasia”.

Diante da rejeição da galera que não entende a nossa pioneira proposta, o que me alivia é saber que isso não acontece só com “MUNDO”, não. A veterana (com todo respeito) Marina Colasanti bem sabe do que estou falando e se tivesse desistido ao menor sinal de negação da audiência, não teria se tornado a respeitável profissional que é.

“Quando me perguntam o que escrevo, e digo que escrevo contos de fadas, você precisa ver a cara de desapontamento que as pessoas costumam fazer. Os contos de fadas não são só para crianças. Eles também podem ser lidos por crianças, mas são para todo mundo.”

A gente vive constantemente sendo repreendido e bombardeado por conceitos negativos a respeito de nossas insólitas viagens a TERRA DA IMAGINAÇÃO. E a frase em destaque que abre essa postagem sobre o perfil de Marina Colasanti mostra bem isso.

Parece que falar sobre Contos de Fadas é meio que depreciativo e que deixa as pessoas à margem da falta de credibilidade. Quando na verdade não é nada disso. (Eu também sei falar sobre Economia; Futebol; a preocupação com a camada de ozônio; e a última polêmica causada pelo Radiohead). O lance é que esse blog é segmentado mesmo. E se baseia naquela história de se oxigenar com O MAIS DO MESMO, entende?

Pois é, mas como essa é uma longa história e cada um tem o direito de absorver o que bem quiser por esse mundo afora, separei um pouco das idéias dessa figura que defende com unhas e dentes o lance da “magia nos meios de comunicação”, a escritora multifacetaria Marina Colasanti.

Para os internautas que acreditam nesse estudo interativo que viemos trazer para a blogosfera, esse post com certeza pode preencher algumas lacunas de dúvidas sobre nossa produção nacional de contos de fadas. Acompanhe!


Ela tem 70 anos e é dona de uma respeitável carreira profissional. Ao longo de toda a sua incursão nos mais variados mass media, Marina Colasanti conseguiu fixar em seu vasto currículo criativo, habilidades como a de artista plástica, jornalista, publicitária, ilustradora, tradutora, apresentadora de TV e... uma eximia dominadora com as palavras, ou seja, escritora.

Eu sozinha foi seu primeiro livro publicado em 1968, mas além dele, a autora mantem em seu repertório mais de quarenta publicações lançadas no Brasil e no exterior, entre elas crônicas, contos, poemas, histórias infantis, ensaios e traduções.

Marina Colasanti reafirma em suas entrevistas que a imaginação não deve ser tratada como coisa somente de crianças. Que falar sozinho não deveria ser encarado como característica de maluco, e que viver com a cabeça no “mundo da lua” poderia ser tratado como um exercício primordial para o desenvolvimento da criatividade.

Para o meio publicitário, por exemplo, ser criativo requer estar atento a todas as coisas que nos cerca. Uma ação que abastece nossa imaginação e garante releituras aceitáveis em nosso concorrido mercado da persuasão.

“Para escrever contos de fadas não posso ter nenhuma interferência da razão... eu preciso realmente fazer um exercício de introspecção, eu preciso me concentrar neles, preciso mergulhar naquela atmosfera...” – revela a autora.

Marina conta que ao desenvolver seus contos, o escritor precisa se deslumbrar com o que acontece em suas histórias. Ela afirma que ele tem que ser a primeira pessoa a se surpreender com o texto que aparece. Porque, se ficar tentando investigar essas coisas, tentar racionalizar tudo, o conto realmente esfria.

Em Fragatas Para Terras Distantes, um de seus livros, Marina Colasanti escreve um texto reflexivo sobre a Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen: Uma história que fala de amor e de renúncia. Onde a decisão de abdicar à cauda de escamas para adquirir pernas e ser aceita por seu príncipe amado, lhe faz sofrer transformações inimagináveis. Transformações essas que doem e assustam a quem prefere não ousar em mudanças para um crescimento interior.

Em outro trecho da entrevista concedida a Márcio Vassallo, Marina revela a importância de acostumar às crianças com os contos de fadas. Visto a confortável familiarização que os “pequenos” terão diante de prováveis conflitos posteriores.

“Medo eu tive dos coelhos vestidos de negro que iam buscar Pinóquio para a morte, em seu leito de doente. Medo senti perdida na floresta com João e Maria, trancada com eles na jaula onde a velha bruxa vinha apalpar-nos para ver se engordávamos. Que leitor não teve medo com as crianças de Dickens tão constantemente ameaçadas? Quem não estremeceu de pavor de Frankenstein? E que medo maravilhoso e inesquecível tive adiante, lendo Poe, a cabeça que rolava, perdida na aposta contra o Diabo, o coração que batia enterrado debaixo do assoalho. Em cada escada mais sombria, em cada corredor escuro, atrás de portas e cortinados, personagens e histórias me espreitavam. Mas como eu gostava deles! E quando fui jovem adulta, e a vida me ofereceu seus medos tantos, seus graves arrepios, não me encontrou principiante. O mundo interior já havia estabelecido sua relação com o mundo da realidade, o diálogo era possível.”

Se você tiver tempo e quiser saber muito mais sobre o que pensa essa excelente escritora, confira a entrevista NO AVESSO DOS ESPELHOS, que já foi publicado a algum tempo, porém que continua atual e respondendo questões bem interessantes sobre literatura.

Ah! Detalhe. Por mais que não pareça, aqui no Mundo Fabuloso existe muita coisa séria. O blog foi criado para uma galera que procura analogias, referencias fantásticas e todas as novidades sobre os magníficos Contos de Fadas.

Então... continue com a gente!

Até mais!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

:: FADAS SÓ PARA ADULTOS


Há algum tempo os fãs de histórias picantes e sensuais têm buscado constantemente referencias de contos eróticos, aqui no Mundo Fabuloso. Tanto que (para a frustração desse público) ao clicar nos sites de buscas as palavras sexo animal, a postagem que encontram é essa. (lamento!)

Mas, especialmente para os amantes dessas fábulas apimentadas, que consideravelmente é fetiche no imaginário dos grandinhos, eu separei duas séries que são bastante procuradas nos catálogos da editora Zenescope, lá no exterior: Grimm Fairy Tales e Return to Wonderland.

A herança dos irmãos Grimm por todo o mundo é inquestionável. Seus contos ainda continuam embalando o sono de muitas crianças de diferentes regiões do planeta, mas deixar adultos acordados com argumentos pra lá de libertinos e tentadores é o que tem impulsionado a Zenescope, a continuar apostando no gênero em questão.

Com adaptações totalmente livres e distanciadas dos certinhos finais felizes dos tradicionais contos europeus, a série Grimm Fairy Tales, se apresenta como uma boa opção de leitura para quem procura encontrar “Chapeuzinho Vermelho”, “Os três Porquinhos” e “Cinderela” em versões atualizadas cercada de violência, muito sexo e transgressões.

Com o impulso na audiência de Fairy Tales, a editora também apostou no lançamento de uma nova seqüência: a Return to Wonderland, onde Alice é uma mulher já adulta agregada de problemas psicológicos e com vagas recordações de sua última visita ao País das Maravilhas.

É interessante perceber que esses contos, ao contrário do que evidencia as fábulas que a gente já conhece, não se preocupam em disfarçar sua proposta. É explicito o argumento e a mensagem que eles defendem, respondendo aos desejos que esse público tanto anseia. Veja!

Ainda existem muitas outras capas como: Rapunzel, Os três Porquimhos, João e Maria, Cinderela, João e o Pé de Feijão e O Barba Azul entre outros...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

:: MY CHEMICAL ROMANCE EM SAMPA


SODA PO
P

(Indicado para adolescentes)

Antes de me jogarem pedras e a crítica cair matando, devo dizer que esse espaço me permite. E olha que os ingressos estão totalmente esgotados! (a preços que variaram de 140 a 250 reais)


Febre entre o público adolescente e considerado um dos maiores representantes da tribo emo e afins, o My Chemical Romance desembarca em São Paulo para destrinchar as canções do álbum The Black Parade, trabalho baseado em discos como Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, e A Night At The Opera, do Queen.

A banda foi formada em 2002, no estado de Nova Jersey (EUA) e nascida nos corredores de um colégio, basicamente influenciada por conjuntos como o Thursday, Iron Maiden, The Smiths, The Cure e The Misfits. A idéia do nome da banda é do baixista Mikey Way, que retirou-o de um livro chamado Ecstasy: Three Tales of Chemical Romance de Irvine Welsh.

Gerard Way (Vocal), Mikey Way (Baixo), Frank Iero (Guitarra), Ray Toro (Guitarra), Bob Bryar (Bateria) e James Dewees (Piano) devem levar os fãs ao delírio com as melodias agridoces de I´m Not Okay (I Promise), The Ghost Of You e Helena.

Agora que tal relembrar a performance dramática e teatral de I dont love you, aqui no SODA POP?

Local: Via Funchal - R$ 140,00 a R$ 250,00. Data: 18 e 19 de fevereiro de 2008. Horário:segunda e terça, 21h30. Endereço: Rua Funchal, 65 - Vila Olímpia - Zona Oeste - 3089-6999/3897-4456 site: http://www.viafunchal.com.br/


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

:: O MUNDO JÁ NÃO É O MESMO.

Espelho, espelho meu.

por Lorreine Beatrice


Não, não é por rebeldia nem por transgressão, mas há um perceptível afastamento entre os contos de fadas e seus valores originais. Para muitos, nem tão perceptível assim, afinal príncipes e bruxas continuam vivos. Castelos, obstáculos e finais felizes ainda habitam os contos da carochinha.

O que mudou parece ter sido o jeito de contar a história, a narração e não a narrativa em si. A sensação que tenho é que cada vez mais se ressaltam, nos contos de fadas, os aspectos que prezam pelo individualismo. Já notou como, nas novas versões, ganham destaque a determinação e o amadurecimento do herói, que vão se fortalecendo durante a jornada? O ponto de chegada é a certeza de auto-realização, o esperado final feliz.

Nem sempre foi assim. Por muito tempo, os contos de fadas serviram para enobrecer valores coletivos, que fazem bem a toda uma sociedade, como igualdade, obediência e ordem. Talvez daí venha a nossa sensação de que todas as boas princesas clássicas também eram um pouco submissas. O sacrifício vinha antes da determinação. A humildade antes da incrível vitória final. A maneira de contar a história só favorecia isso.

É claro que essas mudanças sutis vêm de acordo com as mudanças de pensamento e comportamento da sociedade contemporânea. E se tem a ver com a sociedade, tem a ver com publicidade também. Afinal, o consumo é uma prática essencialmente individualista (ainda[!], apesar dos esforços por um consumo socialmente inteligente e das outras forças do cabo-de-guerra).

Todo esse papo me faz lembrar do amigo Maslow e de sua pirâmide de necessidades (plenamente aplicável às motivações de consumo). Lembra ainda qual é o topo da pirâmide? Sim, a auto-realização, tão parecida com o final feliz dos contos de fadas. Sem falar da confiança e estima (segundo patamar da pirâmide), que todo herói deve ter para transpor os desafios da jornada, e do afeto (terceiro patamar da pirâmide), marcado pelos sentimentos românticos da princesa e do herói. Tudo isso pode ser muito bem aproveitado pelas mensagens publicitárias, em analogia aos enredos clássicos, mas com esse “toque” persuasivo para conquistar o consumidor atual.


Provavelmente, as narrações vão continuar mudando, acompanhando a rotação do mundo e as inovações do ser humano. Perceber isso é entender um pouco mais nossa própria história – como indivíduo ou no coletivo.

Lorreine escreve para o Mundo Fabuloso todas as quintas-feiras na seção “Espelho, espelho meu”.

e-mail: lorreinebeatrice@gmail.com

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

:: GISELE BUNDCHEN NA TERRA DO NUNCA


A idéia de transformar várias celebridades em maravilhosos pers
onagens de Contos de Fadas tem rendido belíssimos resultados para a campanha “Year of a Million Dreams”, dos Parques da Disney. Tanto, que a segunda leva de anúncios publicitários realizados pela fotografa americana Annie Leibovitz já está circulando pela mídia internacional.

“Where You Never Have to Grow Up” (Onde Você Nunca tem que Crescer)

A modelo Gisele Bundchen é um dos destaques dessa campanha que celebra a ação anual de divulgação dos Parques de Wall. A top brasileira e ainda a nº 1 do mundo revive a doce Wendy do clássico Peter Pan,

e o garoto que insiste em não crescer na Terra do Nunca é interpretado pelo bailarino russo Mikhail Baryshnikov. Completando a cena da peça “Where You Never Have to Grow Up”, a roteirista e comediante Tina Fey quase passa despercebida na pele da pequena fada sininho, mas marca presença.


Um vídeo do YOUTUBE mostra os bastidores dessa fantástica ação que foi produzida pela própria Annie Leibovitz, e ainda apresenta outros famosos na pele dos heróis do universo imaginário como: a atriz Jéssica Biel “Pocahontas”, a comediante Whoopi Goldberg na versão “Genie, o gênio da lâmpada”, a cantora e atriz Jeniffer Lopez como a Princesa Jasmine e Marc Anthony numa nova releitura de Aladdin.

Veja os posteres!

“Where a Whole New World Awaits” (Onde Um Mundo Todo Novo Espera)

“Where Dreams Run Free” (Onde os Sonhos são Livres)


As peças estão sendo veiculadas em revistas de grande circulação e também se encontram em exposição, através de painéis, pelo parque dos sonhos.

No ano passado, o jogador David Beckham simulou o príncipe Philip, de “A Bela Adormecida”; a diva pop Beyoncé Knowles foi parar no País das Maravilhas como a jovem Alice, Julie Andrews posou como Fada Azul, de 'Pinóquio'', a atriz super prestigiada Scarlett Johansson reviveu a doce e perseguida “Cinderela”, Roger Federer encarou o “Rei Arthur” e a linda Rachel Weisz se transformou em Branca de Neve numa peça belíssima.

Então, pra relembrar esses mágicos momentos, o Mundo Fabuloso te mostra uma seqüência com todos os trabalhos desse case de sucesso: Year of a Million Dreams”. Confira!


Rachel Weisz – A Branca de Neve

Roger Federes - O Rei Arthur

Julie Andrews - A Fada Azul de Pinóquio

Beyoncè Knowles – Alice no País das Maravilhas

Scarlett Johansson - Cinderela

David BeckhamPríncipe Philip de A Bela Adormecida


Com certeza no ano que vem terá muitas outras novidades na continuação desse projeto de comunicação. Basta saber quais serão os novos personagens e as estrelas que participarão de mais um “Ano de Milhões de Sonhos”.

www.disneyparks.com