A internet ainda estava engatinhando quando todo esse enigma em torno do Pink Floyd se tornou público e colocou a banda na mira das discussões, sobre se seria essa uma polêmica de autopromoção ou apenas uma coincidencia sustentada pela mídia.
De qualquer forma, reza a lenda que, em junho de 1997, um dj de uma rádio de rock de Boston, nos EUA, havia anunciado para seus ouvintes que o disco Dark Side Of the Moon, lançado em 1973, seria uma espécie de trilha sonora alternativa para o filme O Mágico de Oz, de 1939. Esteja o fato agregado de mistérios ou armação, o lance é que se colocado pra rodar no ponto certo do filme, as imagens se casam perfeitamente com as músicas do famoso álbum do Pink Floyd.
A sincronização está disponível no Youtube, mas os integrantes da banda já desmentiram várias vezes qualquer ligação do álbum com a história de L. Frank Bawm, afirmando que os recursos utilizados para tais efeitos não poderiam ser reproduzidos, naquela época, por não existirem ainda os videogravadores. Porém, quem conhece o disco garante que tecnologia para armar essa simultaneidade eles teriam sim, pois o próprio Dark Side, mostrou-se o LP mais hi-tech do gênero quando foi lançado no início da década de 70. A utilização de sintetizadores eletrônicos havia ocorrido pela primeira vez em um disco pop. Mesas multicanais, colagens e efeitos especiais mostram-se presentes “no álbum dos caras”. Então, colocar um projetor pra rodar um filme no estúdio não seria tão difícil de acontecer.
Mesmo sabendo de toda essa controvérsia, é espantoso como a trilha sonora de Dark Side Of The Moon se encaixa corretamente com o longa de O Mágico de Oz, e o “ponto auge” do sincronismo se apresenta na famosa cena do furacão que se linka com a música soul The great Gig in he Sky (furacão como um grande show no céu...). A bateria entra quando o vendaval começa a arrancar as coisas do chão. E no momentoem que Dorothy acorda e o filme torna-se colorido é o início do lado B do vinil.
O site www.synchronicityarkive.com apresenta uma impressionante lista de combinações que se mostraram possíveis após a polêmica com Pink Floyd. Umas inacreditáveis e outras nem tanto, mais vale um confere no endereço. Por exemplo: Amnesiac (Radiohead) com O Cristal Encantado; Wish you were here com Blade Runner; Echoes: The Best Of Pink Floyd e 2001 - Uma Odisséia no Espaço; The Wall com Alice no País das Maravilhas.
Essas coincidências foram sugeridas ainda nos tempos do long-play, então imagine o trampo que deve ter dado para a finalização dessa Lenda Urbana, que se tornou um enigma que até hoje ajuda a vender discos para o Pink Floyd. Uma poderosa e muito bem sustentada campanha de marketing que não tem data para acabar. E como eu sei que ninguém vai reservar uma tarde inteira tentando comprovar as sincronias do disco, apresento abaixo um dos vídeos que rola no Youtube.
Ah, detalhe! Depois do “BOOM” em torno desse sincronismo, o Pink Floyd meio que tentou colocar mais gás nessa história apresentando, de forma quase que subliminar, os personagens de Oz na capa de Pulse, disco lançado em 2005. Eu consegui encontrar a bicicleta da velha avarenta e o Homem de Lata, e próprio Mágico de Oz, dentro da irís que se destaca na capa. Mas quem tiver paciência, dizem que é possível encontrar também o Leão, Dorothy, o Espantalho e a Bruxa do Oeste.
Veja a capa de Pulse!
A sincronização está disponível no Youtube, mas os integrantes da banda já desmentiram várias vezes qualquer ligação do álbum com a história de L. Frank Bawm, afirmando que os recursos utilizados para tais efeitos não poderiam ser reproduzidos, naquela época, por não existirem ainda os videogravadores. Porém, quem conhece o disco garante que tecnologia para armar essa simultaneidade eles teriam sim, pois o próprio Dark Side, mostrou-se o LP mais hi-tech do gênero quando foi lançado no início da década de 70.
Mesmo sabendo de toda essa controvérsia, é espantoso como a trilha sonora de Dark Side Of The Moon se encaixa corretamente com o longa de O Mágico de Oz, e o “ponto auge” do sincronismo se apresenta na famosa cena do furacão que se linka com a música soul The great Gig in he Sky (furacão como um grande show no céu...). A bateria entra quando o vendaval começa a arrancar as coisas do chão. E no momento
Essas coincidências foram sugeridas ainda nos tempos do long-play, então imagine o trampo que deve ter dado para a finalização dessa Lenda Urbana, que se tornou um enigma que até hoje ajuda a vender discos para o Pink Floyd. Uma poderosa e muito bem sustentada campanha de marketing que não tem data para acabar. E como eu sei que ninguém vai reservar uma tarde inteira tentando comprovar as sincronias do disco, apresento abaixo um dos vídeos que rola no Youtube.
Ah, detalhe! Depois do “BOOM” em torno desse sincronismo, o Pink Floyd meio que tentou colocar mais gás nessa história apresentando, de forma quase que subliminar, os personagens de Oz na capa de Pulse, disco lançado em 2005. Eu consegui encontrar a bicicleta da velha avarenta e o Homem de Lata, e próprio Mágico de Oz, dentro da irís que se destaca na capa. Mas quem tiver paciência, dizem que é possível encontrar também o Leão, Dorothy, o Espantalho e a Bruxa do Oeste.
Veja a capa de Pulse!
2 comentários:
Muito bom Cláudio.
Eu sou fã de carteirinha do Pink Floyd e está para surgir uma banda que faça o que esses caras fizeram.
Não há parâmetro para descrever qualquer coisa que envolva o que a turma do Roger Waters experimentava.
Não sou muito de acreditar em coincidências, mas essa do Mágico de Oz é impossível não ter sido feita de caso pensado.
Belo post
Abraços
Sem dúvidas, o Pink Floyd pra época estava muito à frente do seu tempo...não somente nas questões de utilizar sintetizadores mas também na arquitetura de sua música. E se formos levar em conta que foi realmente proposital a "trilha sonora alternativa" pro filme Wizard Of Oz, os caras são extremamente criativos...
Parabéns pelo post.
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