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Imagine um mundo de misterioso encanto, um planeta bem distante e pequeno, onde é possível se deparar com plantas, bichos e os mais variados seres, vivendo num ambiente de constante harmonia. Um verdadeiro mundo de fantasia. Perdida numa galáxia que nossa imaginação se prepara para desvendar, cercada de bosques, florestas e de um clima mágico onde o inesperado sempre pode acontecer: assim é Terra Branca, o fantástico mundo de nossa principal personagem... Biloca – A Boneca-Palhaço.
Ela queria muito mais liberdade. Estava cansada de ser manipulada pelos instrutores de bonecos da equipe circense que percorria toda a província de Limax e os demais vilarejos que compunham seu pequeno planeta. Biloca era apenas mais uma dentre os vários bonecos de fantoches do circo Ars Mundi (Arte do Mundo), formado por um grupo itinerante que fazia a alegria da criançada local. Ousada, a boneca queria ser livre para poder tomar suas próprias decisões, sem deixar, porém, de fazer o que mais gostava: continuar alegrando todos os pequeninos de sua aldeia. Seu codinome, boneca-palhaço, era devido ao fato de sempre ter trabalhado com o circo teatral. Ela era alegre, contente, tudo a fazia feliz. Aprendeu com o tablado que a felicidade poderia ser encontrada nas pequenas coisas. E o sorriso de uma criança era o que ainda lhe estimulava a continuar fazendo suas peripécias.
Porém, apesar de não esconder seu descontentamento em ter que viver atada a barbantes, Biloca viu a oportunidade de seu mais profundo desejo se tornar realidade. Através do Mestre Kjork, um velho mago que vivia no Alto do Encantado (uma colina que ficava distante das principais comunidades do pequeno planeta), o grande sonho da então marionete poderia ser realizado se uma gloriosa tarefa ela pudesse concluir. Por telepatia, ele pôde visualizar, numa outra dimensão, precisamente no planeta Terra, a vida da pequena Malu (Maria da Luz) e verificou que aquela criança precisava de uma ajuda especial. Biloca teria que conseguir mudar o pensamento e as atitudes tiranas da menina de apenas oito anos de idade. Se conseguisse tal façanha, teria não só sua liberdade para poder viver realizada no mundo paralelo, como também fazer parte da Trina Ordem, um núcleo de forças que conduziria a paz na Terra Branca quando o mestre Kjork já não pudesse então fazê-la.
A partir dessa mágica possibilidade, todas as atenções se voltam à boneca do “coração de ouro”. É bem verdade que esse não será o único desafio que Biloca terá que resolver em toda sua aventura. Sua missão será cercada, entre o inesperado e a fantasia, por muitos obstáculos entre seu mundo e o universo de Malu. Uma rainha forasteira que entra na história através de um foguete desastrado; um “Corvo da Corte” que perde seu posto de boboca oficial no “Castelo Sorial” e complica de vez o percurso da boneca; e a dificuldade de se permanecer interessante em meio a toda modernidade que invade o mercado dos brinquedos, são alguns aspectos que formam o pano de fundo desse tema para os baixinhos.
No entanto as coisas não acabam por aí, de quebra, Biloca terá que lutar para abolir alguns preconceitos como, por exemplo, o de ser tachada como "boneca-palhaço", um rótulo que parece estar cravado para sempre em seu destino.
Biloca - a Boneca-Palhaço está em fase de análise e tem a proposta de servir como recurso educacional e de incentivo a leitura para as crianças.
2 comentários:
Deixa eu ver se entendi: esse post é uma "palhinha" do livro? T+
Oi Diego!!!
Valeu pela visita e vc sabe que tem uma participação especial no "Biloca". Lembra da indicação para o "Espantalho Buah"?
Abraços!
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