"O mundo do faz de conta lado a lado com a realidade"

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O CLÁSSICO E O NOVO


Se na minha época de escola já tivesse existido um material estimulante como o produzido pelos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá, para o projeto Grandes Clássicos em Graphic Novel, da editora Agir, o início de minha relação com leitura teria sido muito mais agradável e prazeroso. Eles adaptaram a obra O Alienista, de Machado de Assis, para os quadrinhos e conseguiram um resultado bem bacana e estimulante para os novos leitores que se deparam, constantemente, com essa linguagem literária, do ensino fundamental até os cursinhos pré-vestibulares.

O apelo visual é um fator inovador que oferece um jeito diferente de encarar os escritos dessa obra de Machado de Assis. Esse projeto ainda contará com outros nomes de peso da literatura brasileira como: Euclides da Cunha, João do Rio e Lima Barreto, entre outros.

Outra releitura adaptada para o mundo dos Hqs é o livro A Relíquia, de Eça de Queiroz, produzida no estilo underground, pelo quadrinista paulistano Marcatti, que oferece boa interpretação, mas não garante excelentes notas no vestibular para aquelas perguntas chatas e aprofundadas sobre a obra. No entanto, a sensação de atualidade se mistura com as caricaturas ácidas e revoltantes dos personagens expostos pelo autor.

Confira também:

Capote no kansas - editora Devir
Cortiços e condomínios - editora melhoramentos (em sebos)

5 comentários:

Bruno disse...

Nossa demais isso eu adoro quadrinhos.Será que já está a venda ?

Cláudio disse...

Oi Bruno!

A hq "A Relíquia" vc encontra no
www.lojaconrad.com.br por 28,80 e "O Alienista" por 31,90 no site
www.siciliano.com.br

Roderico P. Franco disse...

Quadrinhos, faz tempos que não leio um. O máximo q tenho visto é uma charge aqui ou lá. T+

José Renato Salatiel disse...

HQs são demais mesmo, vou ver se abro meu armário para divulgar no blog. Não tenho ido à Sampa para me abastecer e estou meio desatualizado. Cláudio, essas adaptações de clássicos para HQ, na verdade, é coisa antiga. Só que nos anos 70, que eu lembre, eram simplesmente uma merda. Hj a qualidade melhorou muito. Não li esses lançamentos. O que eu acho bacana é quando os autores fazem uma releitura, deixando de lado o didatismo. A HQ não substitui o livro. São mídias diferentes e é necessário fazer traduções semióticas. Mesma coisa livro/filme. Abs

José Renato Salatiel disse...

ps perdoem o escorregão na concordância rsrsrs