Espelho, espelho meu.
por Lorreine Beatrice

Representação feminina deste Mundo que conta os dias para o juízo final, faço questão de abordar – em minha última participação por aqui – um dos temas que, em minha humilde opinião, está diretamente ligado ao conto de fadas: a sensibilidade.
Por longo tempo, a humanidade quis fugir dessa habilidade tão inerente à vida. Talvez porque, com o Iluminismo e os avanços da ciência, a razão subiu ao trono e tornou-se soberana.
Por (outro) longo tempo, a sensibilidade pareceu característica meramente feminina. Até que as mulheres cansaram de ser as princesas submissas e resolveram queimar sutiãs em plena praça para poderem ter sua “própria razão”.
Talvez nosso maior erro tenha sido exatamente querer separar dois lados de uma mesma moeda. Como se o sensível não tivesse sua verdade ou sua “razão”.
Lorreine escreve para o Mundo Fabuloso todas as quintas-feiras na seção “Espelho, espelho meu”.
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