Era uma vez...
“Escrever para o Mundo Fabuloso só me trouxe alegrias, novas amizades e despertou minha fantasia para um universo mágico, porém, sempre com os pés no chão” – Cláudio Brasil.
Oi gente!!!
Meu coração está batendo daquele jeito: apertado, “triste e feliz ao mesmo tempo” e imensamente satisfeito por ter levado em frente uma idéia tão bacana e séria (por mais que não pareça) como o Mundo Fabuloso.
A decisão em decretar o fim dessa história aqui na internet, culminou com alguns momentos que são muito importantes pra mim, e que requer uma atenção integral para que bons resultados venham a surgir. São os projetos acadêmicos; o planejamento de campanha e o artigo científico para a faculdade; a dedicação no estágio onde tratarei do assunto Endomarketing; e toda a explanação que será abordada em cima da criação de uma marca para um estabelecimento comercial (também relacionado ao curso de publicidade).
Diante disso, percebi que não conseguiria me dedicar ao “Mundo Fabuloso” da forma como gostaria: com a seriedade com que sempre tratei os assuntos e a credibilidade atribuída por quem realmente entende do tema abordado por aqui.
A proposta do "Mundo" sempre foi trazer boas novidades e servir como uma “mídia alternativa de estudos”, para quem busca focar seus interesses no tema Contos de Fadas, ou apenas abastecer-se com a riqueza de signos que se entranham nas maravilhosas histórias colhidas por lendários escritores como Charles Perrault, os Irmãos Grimm ou “o pai do patinho feio”, Christian Andersen.
Assim como muitos que acessam o site para obter informação sobre o gênero, continuarei estudando, com o maior prazer, sobre essa temática fabulosa devido aos caminhos que optei na universidade.
Com satisfação, eu sei que a idéia foi plantada, e que em algum momento da vida ou em processos de criação, a galera que freqüenta o nosso blog vai lembrar: “Putz!!! O Cláudio e a Lorreine já falavam disso lá no Mundo Fabuloso.”. E é aí que a nossa meta terá sito atingida. A fantasia sendo utilizada para persuadir. A sedução dos elementos comuns ao subconsciente humano percebidos pela cadeia de símbolos presentes nos Contos de fadas.
Encerrando definitivamente, eu deixo meus agradecimentos a todos os colaboradores que pegaram carona nessa minha fantástica viagem que liga a realidade com a fantasia; a galera dos blogs; os visitantes de carteirinha que movimentaram o site; a comunidade do orkut: “A Psicanálise dos Contos de Fadas”; e toda a turma que manda e-mail’s dizendo como o blog tem servido de ferramenta para suas incursões sobre as idéias das narrativas de fadas.
E pra não perder o hábito e o sabor das postagens, eu deixo uma dica cultural (em especial pra galera que mora no Rio de Janeiro) que é o espetáculo teatral “João e Maria” que está rolando lá no Teatro das Artes, na cidade maravilhosa. A peça retrata as aventuras de João e Maria, desde a vida com seu pai e uma Madrasta muito perversa, até seus momentos perdidos na floresta, onde encontram a Casa de Doces, uma bruxa muito má, além de um pássaro comilão e uma gatinha muito especial.
Outra aparição dos Contos de fadas, nesses últimos instantes da revista MF, vem por indicação da Lorreine que acompanhou dois anúncios de uma campanha para a Síndrome da Morte Súbita na Primeira Infância, da SUDC.org. Ela conta que apesar de parecer um pouco macabro, o pessoal da criação dessa campanha assinada pela Della Femina, New York, USA, se utiliza dos contos de fadas para alertar pais e a comunidade sobre os perigos da doença.
O principal tema da campanha diz:
“Infelizmente, alguns contos de fadas nunca se aproximam do final feliz. A Síndrome da Morte Súbita na Infância pode acontecer antes do primeiro aniversário da criança.”
Parece até que veio a calhar com a nossa despedida, não é mesmo? Estamos indo embora antes do primeiro ano de vida. Mas...
...felicidades pra quem fica porque minha história termina por aqui,
e quem souber (por favor) que conte outra...
Cláudio Brasil